Adidas faz proposta a Corinthians e Flamengo

Disposta a desbancar sua principal rival, a Adidas pode se tornar a nova fornecedora de material esportivo de Flamengo e Corinthians, clubes com as maiores torcidas do país. Segundo a Máquina do Esporte apurou, a empresa alemã já apresentou uma proposta formal para a dupla e aguarda um desfecho da situação com a Nike para intensificar as negociações.

O tempo de contrato e os valores, que poderiam ser até o dobro dos pagos atualmente pela empresa norte-americana, ainda são tratados em sigilo, assim como a aproximação entre Adidas, Flamengo e Corinthians, que não é confirmada por nenhum dos envolvidos.

Apesar de adotarem um discurso diplomático publicamente, os dois clubes e a Nike travam um duelo nos bastidores, iniciado no ano passado. Flamengo e Corinthians estão insatisfeitos com diversos pontos do contrato e não descartam a troca de parceiro. A Nike, por sua vez, informa que não comenta detalhes contratuais de seus patrocinados, sejam eles clubes, atletas ou confederações. A empresa, ainda, diz ter um longo relacionamento com os dois clubes e que quer continuar por um longo período atrelada a eles.

Apesar disso, o Flamengo é o que está mais próximo de romper com a multinacional. O assunto envolvendo a Nike, inclusive, é discutido apenas no departamento jurídico, após o clube notificar judicialmente a sua parceira. O Corinthians ainda avalia se tomará a mesma decisão.

A lista de reclamações do Flamengo é extensa. A primeira delas surgiu após a falta de material esportivo para os jogadores do futebol profissional, fato que também estremeceu os laços da empresa com o Corinthians, ainda no ano passado. De lá para cá, o clube carioca ainda critica ainda a falta de seus materiais, como camisas oficiais, nos pontos-de-venda, e o desenvolvimento de um novo modelo especialmente para a equipe de basquete, mas sem a aprovação da diretoria do Flamengo.

O ponto determinante para o racha com a fornecedora de material esportivo seria a demora, por parte da Nike, para se posicionar a respeito do acordo de licenciamento que seria fechado com a Warner, nos mesmos moldes da que o São Paulo tem. Sem uma resposta da parceira, o negócio não saiu do papel.

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