Aeroporto pode atrapalhar prova da F-1

A Fórmula 1 poderá ter, a partir de 2010, um problema extra para organizar a sua temporada. O GP da Inglaterra, que será a partir de então realizado no circuito de Donington Park, corre o risco de ter sua realização decidida na Justiça. No último fim de semana, o autódromo recebeu a corrida de abertura da Superleague Formula, competição envolvendo clubes de futebol no automobilismo. E a realização da prova colocou a direção do circuito em conflito com autoridades do aeroporto. O ponto de discórdia é em relação ao uso do circuito para ações promocionais com infláveis, além de uso de iluminação artificial e antenas para o uso de telefonia celular. Em entrevista ao jornal local ?Evening Telegraph?, Neil Robinson, gerente geral do aeroporto de East Midlands, afirmou que Donington não cumpriu com a promessa de avisar com antecedência sobre algumas alterações que seriam feitas no autódromo para a prova de abertura da Superleague. ?Houve uma falha no gerenciamento que levou a uma série de porblemas para a garantia da segurança das operações no aeroporto?, afirmou o executivo ao diário. A maior crítica é em relação à falta de aviso prévio das promoções que seriam realizadas no circuito por conta de alguns eventos. Em junho, a realização de uma etapa da Moto GP causou irritação por ter sete torres de oito metros de altura cada para a transmissão de telefonia. Neste domingo, a maior estrutura era um anúncio da Dunlop, com cerca de 5 metros de altura, imitando um pneu (ver foto nesta página). ?Em virtude desses obstáculos, o aeroporto não pôde realizar suas operações normalmente?, afirmou Robinson. Segundo o ?Evening Telegraph?, a pista de pouso do aeroporto chegou a ser encurtada em 400 metros para não aumentar os riscos com a realização de eventos em Donington Park. A direção do autódromo afirma, porém, que para a prova de F-1, em 2010, uma série de alterações será promovida: ?Sabemos que há uma série de deficiências. Mas queremos assegurar que vamos trabalhar pela segurança dos espectadores, empregados e pilotos presentes ao autódromo. É importante, ainda, reforçar que uma série de mudanças será feita nos próximos anos?, disse Phil Crier, um dos responsáveis por Donington Park. A proximidade com o aeroporto faz com que até mesmo quem está na pista reclame. Para eles, no caso, o vilão é a aeronave. ?Essa pista é particularmente especial. Nas últimas três ou quatro curvas, por conta da aproximação e pouso de aviões, muita gasolina é despejada para a pista, que fica escorregadia. Isso dificulta ainda mais para o piloto?, afirmou Antonio Ferrari, proprietário da Euro International, equipe que administra o Corinthians na Superleague. Viagem à convite da organização da Superleague Formula

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