Após bar, São Paulo fecha com Nobel

Nem bem apresentou o novo bar temático no estádio do Morumbi, na noite da última segunda-feira, a diretoria de marketing do São Paulo já acertou com Nobel a construção de uma livraria no setor ?terceirizado? do estádio. Assim como já havia feito parcerias com a Reebok para uma loja do clube e com a GRSA para a construção do bar, apresentado na segunda, o clube agora busca mais um parceiro de peso para ampliar o projeto ?Morumbi Concept Hall?, que pretende transformar o estádio num espaço multiuso na cidade de São Paulo. A levar em consideração as presenças ilustres e os discursos durante a inauguração oficial do Santo Paulo Bar, o projeto deve fazer do Morumbi um possível novo ponto turístico da capital paulista e, principalmente, assegurar o estádio para a partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil. Na noite de segunda-feira, o bar foi aberto para convidados VIPs, entre eles o prefeito de São Paulo e torcedor são-paulino declarado, Gilberto Kassab. Em sua fala, o político adotou o perfil de torcedor, afirmando que o ?nosso Morumbi? seria palco da Copa do Mundo. O discurso parecia alinhado com o pronunciamento feito minutos antes por Julio Casares, vice-presidente de comunicações e marketing, e Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo. Ambos falaram sobre a import”ncia do Morumbi Concept Hall na disputa pelo direito de ser sede do jogo inaugural da Copa. Apesar dos discursos inflamados, a expectativa é que o negócio gere dividendos a curto prazo. Pelo menos é o que espera a empresa de soluções alimentícias GRSA, uma das maiores do país, que repassará parte do lucro da operação do Santo Paulo bar para o clube. ?Essa nova iniciativa faz parte de um novo projeto da nossa empresa que vai trabalhar com esportes e lazer. Como são-paulino, posso dizer que é maravilhoso começar essa empreitada aqui no Morumbi?, disse Paulo Pires, presidente da GRSA. Localizado ao lado da megaloja da Reebok, o novo espaço do Morumbi traz decoração e temática toda voltada ao futebol. Desde os pratos até o desenho de campo de futebol das mesas, passando pelas roupas especiais dos garçons, tudo lembra a modalidade. O local tem três andares distintos. Nos dois superiores, com poltronas mais confortáveis, o clima é mais próximo de um bar comum. O setor inferior, porém, é indissociável do que acontece no gramado. Ao ar livre, numa espécie de deck, os consumidores assistem ao jogo. O único porém é que, como está no anel inferior do estádio, o torcedor tem uma visão do campo pouco acima do nível dos jogadores, tendo a vista dificultada em lances que ocorrem do outro lado do campo.

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