Após vaga, atleta busca patrocínio

Na última quarta-feira, a nadadora Gabriella Silva ficou com a medalha de ouro nos 100m borboleta do Troféu Maria Lenk, quebrando seu próprio recorde sul-americano, com 58s90 e assegurando uma vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim. Agora, a nadadora do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, vai em busca de um patrocínio para a competição. ?As empresas que investirem na Gabriella terão suas marcas em contato com mais de 5 mil pessoas que freqüentam o Pinheiros diariamente. Além disso, estarão ligados a vitórias, superação, determinação, beleza, feminilidade e ainda poderão utilizar as Olimpíadas, um dos maiores eventos do mundo, como tema de sua comunicação de produtos ou institucional”, afirma Rafael Niro, sócio-diretor da Atena, empresa que representa a nadadora. Além de Gabriella, outros atletas podem ir às Olimpíadas sem patrocínio, como grande parte da equipe feminina de basquete, que ficou com a medalha de prata no Pan do Rio, e atletas do tae kwon do. A modalidade, inclusive, teve grande repercussão quando, em 2004, Diogo Silva protestou contra a falta de apoio de patrocinadores ao imitar os gestos dos “Panteras Negras” dos EUA ao vencer suas lutas. Se não conseguirem apoio, a última solução para esses esportistas é o Programa Bolsa Atleta, lançado pelo Ministério dos Esportes em 2007, que garante R$ 2,5 mil para competidores de nível olímpico e paraolímpico.

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