Nem a quantidade de parceiros, tampouco o volume de receita. A diretoria do São Paulo divulgou um projeto para fazer seis contratos comerciais, usando o estádio do Morumbi como chamariz e unidade de negócios. Essas negociações tinham um aporte ideal de R$ 16 milhões para o clube. Na última segunda-feira, os novos investidores foram apresentados. Entretanto, a dist”ncia para as metas estabelecidas anteriormente manteve a equipe tricolor no mercado. Ao contrário do que imaginava, o São Paulo conseguiu fechar apenas três parcerias. O clube tricolor receberá investimento dos laboratórios Aché, do espaço Unyco e da Volkswagen, que irá divulgar sua marca nos segmentos de caminhões, carros e banco para financiamento. Sem preencher as seis cotas para contratos comerciais, a equipe precisou se contentar em amealhar R$ 12 milhões nesta temporada ? somando as obras que serão feitas no Morumbi e as ações de ativação, as empresas terão um dispêndio superior a R$ 20 milhões. O espaço para novas iniciativas e o reaquecimento do mercado publicitário são as apostas do São Paulo para aumentar o número de parcerias e a receita oriunda desse segmento. O presidente do clube, Juvenal Juvêncio, teve reunião na tarde da última segunda-feira com uma empresa que pode se juntar às marcas que já investem no Morumbi. O São Paulo ainda vislumbra a chance de explorar parcerias vigentes. O espaço Unyco, setor do Morumbi para marketing de relacionamento corporativo, será desenvolvido com suporte da rede de restaurantes Applebee?s e da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH). A empresa do ramo alimentício já demonstrou interesse de ampliar sua atuação no clube e até construir uma unidade dentro do estádio. ?Apresentamos parcerias importantes, mas não saímos do mercado. Ainda temos espaço para duas cotas grandes e até três parcerias de porte médio?, planejou o diretor de marketing da equipe tricolor, Adalberto Baptista. Os acordos comerciais fazem parte de um projeto da diretoria do São Paulo para potencializar a receita do departamento de marketing e o lucro advindo do uso do Morumbi. Além de exposição em backdrops e placas publicitárias, as empresas que acertam esse tipo de contrato terão acesso a diferentes formas de ativação ? essas ações pontuais também poderão ser realizadas em outras unidades do clube, como os centros de treinamentos de Cotia ou da Barra Funda. ?Nós estamos transformando o perfil do Morumbi, e contamos com investidores que nos trouxeram a competência de suas marcas para o projeto. Trata-se de um caminho importante para o São Paulo, que está buscando meios para ser cada vez mais forte?, discursou o presidente Juvenal Juvêncio. O discurso otimista, contudo, não esconde a segunda retração de planejamento do São Paulo neste ano. Além de não ter atingido a receita esperada com as parcerias comerciais, o time tricolor precisou fechar novo contrato de patrocínio com a LG por R$ 18 milhões ? o anterior rendia R$ 16 milhões aos cofres e a diretoria sonhava com um acordo próximo de R$ 30 milhões.
Aquém de plano, SP ainda busca parcerias
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