Argentinos também faturam alto

Os reflexos do Mundial de Rúgbi atravessaram o Atl”ntico e desembarcaram na Argentina. O país sul-americano, que disputa o Mundial, tem no rúgbi um esporte tão popular quanto o futebol. Apenas no ano passado, o rúgbi movimentou 4,6 milhões de pesos (R$ 2,71 milhões) com as vendas de mais de 187 mil ingressos para jogos de rúgbi. Ainda segundo relatório da Deloitte, a audiência televisa das partidas na Argentina somou 920 mil pessoas no ano passado, sendo que o esporte ocupou o sexto lugar entre os transmitidos na TV, depois de futebol, tênis, automobilismo, boxe e basquete. O estudo da consultoria também levantou a evolução da receita publicitárias nos programas esportivos voltados exclusivamente ao esporte e também das competições transmitidas ao vivo. Na TV, o programa analisado foi o ?Homens do Rúgbi?, da TyC Sports. Na rádio foi o ?Jogue que é grátis?, na Rock & Pop. No primeiro caso, o investimento publicitário teve incremento de 86% no ano passado, na comparação com 2005, e no segundo foi de 330% no mesmo período. A Deloitte constatou que um número cada vez maior de empresas está interessado em associar sua imagem ao esporte. Em 2005, eram 12 as marcas que apoiavam a modalidade. Em 2006, já eram 26. Entre as novas parceiras estão Kraft, Coca-Cola, Citibank, Província Seguros e emissoras de TV a cabo como Fox, FX e Discovery. Elas se juntaram ao Grupo Cencosud, Pepsico, Philips e Visa. O preço do segundo de patrocínio durante a transmissão da Copa do Mundo de Rúgbi nos canais ESPN é de 600 pesos (R$ 354). Nos jogos dos torneios locais, o mesmo espaço custa 150 pesos (R$ 177). Nessas emissoras, a propriedade na fase final do US Open estava avaliada em 500 pesos (R$ 295) e a da Liga dos Campeões da Uefa em 200 pesos (R$ 118). Além disso, a Deloitte constatou campanhas de marketing na Argentina voltadas à promoção da Copa do Mundo de Rúgbi. A montadora francesa Peugeot, com fábrica no país, criou uma série especial de veículos nos modelos 206 (no total mil unidades) e 307 (500 unidades). Mais da metade dos carros já foi vendida.

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