O Atlético Mineiro lançou um projeto de franquias de lojas do clube para ampliar as vendas de produtos licenciados e oficiais. Das quatro unidades já comercializadas, todas ficam na região de Belo Horizonte, sendo que ainda serão inauguradas duas lojas. Para o interior do estado, apesar dos pedidos, a estratégia que o clube deve adotar não passará pelo modelo de franquias. “Recebemos diversos pedidos do interior de Minas Gerais, de outros estados e até de Boston, nos Estados Unidos. No entanto, tudo ainda depende de uma avaliação nossa, para ver se é viável. Por conta do alto investimento, é mais provável ter pontos de vendas em outras lojas nestas localidades. Inclusive já tive conversas com a [rede de lojas] Centauro sobre o assunto”, afirmou Álvaro Cotta, diretor de marketing do clube mineiro. Segundo o executivo, o custo para os interessados em montar uma franquia do Galo é de aproximadamente R$ 400 mil, uma vez que é necessário seguir um projeto padrão, além de comprar um estoque inicial. Porém o elevado aporte dificulta o negócio em algumas cidades. “Nossa prioridade no momento é inaugurar todas as franquias que já vendemos antes do Natal. É uma época muito importante para esses negócios. Depois, com mais calma, vamos estudar os pedidos. É necessário avaliar bem, já que mesmo em Belo Horizonte é preciso ter cuidado para que uma loja não tire mercado da outra”, diz o executivo. Cotta diz que o sistema de franquias é pioneiro no país e uma oportunidade de as equipes elevarem as suas receitas, não só com a venda de produtos em outras localidades. Ele conta que indicou a empresa Franchising Capital Parters para fazer o mesmo trabalho com o Grêmio. O clube gaúcho quer transformar suas lojas licenciadas em franqueadas. Após a inauguração das lojas, o departamento de marketing do Atlético vai finalizar os projetos para o ano do centenário do clube, que será completado no dia 25 de março. Por enquanto, Cotta prefere não adiantar o que está previsto para o ano que vem. “É um trabalho que será concluído no início de janeiro. Não queremos dizer o que estamos planejando, para caso não dê certo isso não frustre as expectativas de nosso torcedor”, explicou o dirigente. Ainda para o centenário, o clube negocia o contrato de fornecimento de material esportivo e de patrocino, já que ambos terminam no final deste ano. Cotta diz que, além da Lotto, outra empresa tem tratativas com o clube. “Ainda não fechamos nada. Teremos novidades antes do final do ano. Quanto ao patrocínio, a MRV apresentou uma proposta, mas temos também outras três interessadas em estampar a marca em nossa camisa”, completou o diretor de marketing do Atlético. Para Cotta, o centenário é uma oportunidade para essas empresas valorizarem a marca, já que a exposição do clube devido às festividades será maior em 2008. Além disso, as vendas de camisas e produtos oficiais tendem a crescer no ano que vem.
Atlético-MG mira parceria para o interior
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