Austrália cria leis anticorrupção no tênis

Preocupados em evitar que novos esc”ndalos envolvendo apostas e manipulações de resultados aconteçam, os organizadores do Aberto da Austrália apresentaram uma série de medidas anticorrupção, que vai desde multas e impedimentos até a prisão dos envolvidos. A competição, que terá início no dia 14 de janeiro, é o primeiro Grand Slam da temporada 2008. O diretor executivo da Federação Australiana de Tênis, Steve Wood, revelou que será criada uma unidade anticorrupção, comandada por ex-policiais. A central terá uma linha telefônica que receberá denúncias durante o torneio. Será proibido, também, o uso de computadores nos arredores das quadras, como já aconteceu no Masters Series de Madri. A organização conseguiu que o estado de Vitória, onde acontece a competição, criasse uma lei que prevê pena de até 15 anos de prisão para quem for considerado culpado em caso de corrupção no esporte. “Fizemos uma série de análises sobre o assunto, nos consultamos com as entidades filiadas e também organizações esportivas, casa de apostas e assessores legais. Chegamos à conclusão que essa é a melhor saída”, disse Woods. A medida é mais uma tomada pela direção do tênis mundial em busca da “limpeza” da modalidade. Desde que os esc”ndalos de manipulação de resultados foram revelados, o tênis tem reagido rapidamente para evitar novas fraudes. A terceira edição da Revista Máquina do Esporte traz entrevista com representante da ATP, a associação dos tenistas profissionais, que explica como a modalidade tem tentado evitar a mancha da fraude e, assim, evitar a fuga dos patrocinadores. Para adquirir seu exemplar, vá até nossa loja virtual.

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