Balões atraem parceiros e 150 mil pessoas

Cento e cinqüenta mil pessoas devem comparecer ao 20º Festival Internacional de Balonismo, em Torres, no Rio Grande do Sul. Apesar da popularidade não ser tão grande entre os brasileiros, este é o maior evento ligado a balões da América Latina. O evento, que começou na última quinta-feira e vai até a próxima terça-feira, conta com 46 balões e, além de atrair a atenção do público pela beleza, vem despertando interesse também em grandes marcas, que procuram patrocinar o evento. A Reebok, por exemplo, vai levar dois balões, incluindo um de competição com o piloto Sacha Haim, além de convidados e um pacote de ações especiais. Além disso, a empresa fará promoções em terra, como um tenda com exposição de produtos e convidados especiais entre clientes e profissionais que mantém relacionamento com a marca na região. Outra empresa parceira é a Ultragaz, que patrocina oficialmente o evento há 18 anos, e dá aproximadamente 20 toneladas de gás propano, que aquece a parte interna dos balões e os mantêm no ar, além de colocar à disposição do Festival o seu balão, o maior da América do Sul, com 27 metros de altura. A cidade de Torres passou a ser considerada oficialmente a Capital Brasileira do Balonismo por conta do evento. Isso porque, há três anos, o Festival foi homologado pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI) por ser um dos três únicos do mundo realizados anualmente por mais de 15 edições consecutivas. Os dois outros eventos com o mesmo status ocorrem em Albuquerque, nos Estados Unidos, o maior festival de balonismo do mundo, realizado sempre em outubro, e em Chateau d”Oeix, na Suíça. O Festival também terá oito provas nas quais profissionais de várias partes do mundo irão competir. Entre os 46 pilotos, 28 são brasileiros, oito são representantes da Argentina, um dos Emirados Árabes, oito da França e um da Suíça. Um dos pilotos ainda ganhará um carro zero quilômetro. Como nos últimos anos, acontecerá a Prova da Chave. Na disputa, uma reprodução ampliada da chave de um carro é afixada em um mastro, três ou quatro metros acima do solo. Os pilotos decolam de uma dist”ncia mínima de dois quilômetros e, em meio ao vôo, têm que apanhar com as mãos a reprodução da chave.

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