A formação de novos talentos do esporte brasileiro é o principal foco das estatais que investem no setor. Além do patrocínio a entidades esportivas, as empresas buscam priorizar a descoberta de atletas e selam um compromisso com o desenvolvimento do esporte como fator de inclusão social. Dentro dessa filosofia, o gerente nacional de relacionamento da Caixa Econômica Federal, Gerson Bordignon, revelou que a instituição financeira irá construir quatro centros de treinamento de atletismo até 2008. Os espaços, localizados nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Ceará, serão desenvolvidos em parceria com o Sesi e com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), patrocinada pelo banco. “Estamos preocupados com a formação de novos atletas e temos o apoio de parceiros nessa iniciativa. O Sesi entrará com o espaço físico, assim como já acontece em Uberl”ndia, enquanto que a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) irá trabalhar a tecnologia. Nós vamos entrar com o patrocínio”, disse o executivo durante o seminário “Debates Capitais”, promovido pela revista Carta Capital e organizado pela Brunoro Marketing Esportivo na última segunda-feira. Para atrair novos adeptos ao atletismo, a Caixa trabalha a imagem de grandes ídolo do passado, no projeto denominado “Heróis Olímpicos”. Joaquim Cruz, Claudinei Quirino da Silva, Nelson Prudêncio, Robson Caetano, Arnaldo Oliveira e Edson Luciano, medalhistas em Jogos Olímpicos, divulgam os eventos patrocinados pela marca e ainda promovem a modalidade nas comunidades carentes. Já a Petrobras tem como principal investimento na base o projeto Mini-Hand, cujo objetivo é iniciar crianças a partir de 12 anos na prática do handebol. Segundo o gerente de patrocínio da estatal, Claudio Thompson, estudos revelam que a modalidade é a mais praticada nas escolas públicas do país. A empresa petroleira é a patrocinadora da Confederação Brasileira de Handebol (CBH) e utiliza o apoio à entidade como um fator de desenvolvimento educacional e como veículo de formação física, intelectual e social desses jovens. “Nossas ações em escolas públicas, estaduais e municipais, já envolvem a participação de 120 núcleos. É com esse trabalho que temos a intenção de melhorar a base do esporte nacional”, afirmou Thompson durante a palestra.
Base vira prioridade nos investimentos
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