“Bilionário”, Chelsea perde dinheiro

Nem mesmo o investimento bilionário do magnata russo Roman Abramovich assegura ao Chelsea uma boa saúde financeira. Nesta semana, foi divulgado um estudo mostrando que, desde que comprou o clube, em junho de 2003, Abramovich injetou cerca de 760 milhões de euros (R$ 2 bilhões) no futebol. Mesmo com esse montante, o clube londrino ainda tem uma dívida avaliada em cerca de 100 milhões de euros (cerca de R$ 253 milhões). A revelação dos valores voltou a colocar em xeque o futuro do Chelsea, que estava à beira da falência antes da entrada do russo. Com isso, foi criada uma grande dependência de Abramovich, o que deixa o Chelsea com um futuro incerto. O presidente do clube, Bruce Bruck, vê como distante a possibilidade de o time ser abandonado pelo russo. Até por causa do alto investimento já feito pelo magnata. “Quando uma pessoa investe quantias similares em um clube é muito improvável que vá embora de um dia para o outro. Estamos em contato regular com Roman e mantemos ele informado do andamento do clube, mesmo que ele pareça mais interessado nos aspectos esportivos, pois foi a paixão pelo futebol que o trouxe ao Chelsea”, disse Buck. Segundo o diretor-geral do clube, Peter Kenyon, a dívida e a dependência não impedem que o Chelsea esteja na segunda colocação de times ingleses com melhor geração de receitas, perdendo apenas para o Manchester United. Com jogadores como Drogba, Ballack, Cech e Shevchenko, o Chelsea, como divulgado na última quinta-feira pela Máquina do Esporte, é o quarto time com maior “valor midiático”, perdendo para Barcelona, Manchester United e Milan.

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