A compra de clubes ingleses por valores milionários, fenômeno recorrente na Premier League, não é vista por todos como uma ação positiva. Peter Coates, presidente do Stoke City, time que voltou à primeira divisão após 23 anos, tem medo do reflexo destas ações. O mandatário acredita que essas compras podem inflacionar o mercado, e revela ter receio quanto ao futuro dos times menores, que perderiam ainda mais a disputa com os grandes por questões financeiras. ?Essas aquisições podem jogar os salários dos jogadores e as transferências a níveis astronômicos. Claro que isso afeta principalmente os três ou quatro maiores clubes do país, mas também pode arruinar as chances de contratação de clubes menores como o Stoke?, afirmou Coates. O atual presidente está no comando do Stoke City desde o meio de 2006, época em que Coates comprou o clube. Para o retorno do time para a elite inglesa, o empresário investiu cerca de 20 milhões de libras (R$ 72 milhões). Permeado de casos do tipo, o futebol inglês tornou-se um atrativo para miolionários de todas as partes do mundo devido ao seu crescimento dentro e fora do gramado. O caso mais recente é o do Manchester City, que foi comprado pelo Abu Dhabi United Group (Adug) e está movimentando o mercado com transferências milionárias e um ambicioso plano de marketing.
Caçula do Inglês refuta compras de clube
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