Clima e povo são trunfos do estado

Independentemente do estádio que for indicado no projeto de candidatura para uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, o Paraná tentará sensibilizar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Fifa com argumentos baseados no seu clima e na diversidade de seu povo. Segundo Ricardo Gomide, presidente do Paraná Esporte, o fato de o estado não ter um clima tão quente pode ajudar na adaptação de seleções oriundas de países do hemisfério norte. ?Muitas seleções prefeririam jogar no Paraná por causa do clima, que é mais ameno, mais propenso à prática do futebol. Então nós vamos explorar isso no nosso projeto?, diz o político. Dentre as seleções do hemisfério norte que poderiam jogar no Paraná, o secretário aponta os europeus e asiáticos como focos principais. O motivo é a identificação natural que esses times poderiam ter com o povo local. ?Temos a formação cultural do nosso povo que é bem diversificada, com várias colônias. Em Curitiba, por exemplo, eu tenho certeza que as seleções da Ásia e Europa iriam se sentir em casa. Temos muitos japoneses, ucranianos, poloneses…?, completa o secretário de Esporte do Paraná. Além desses dois fatores, os paranaenses também pretendem explorar na sua candidatura o fato de já terem sediado recentemente grandes eventos, como o MOP3 (3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança), que contou com mais de 4 mil voluntários, além de dar um enfoque maior aos índices de segurança registrados no estado.

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