COB promete mais R$ 2,7 mi para 2009

Um reajuste nas previsões de arrecadação do Ministério do Esporte alterou o planejamento inicial do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ?criou? um novo piso para as confederações que recebem recursos da lei Agnelo-Piva, que destina dinheiro das loterias para o setor. O valor de R$ 2,7 milhões, cerca de 67,5% dos R$ 4 milhões adicionais prometidos pela pasta de Orlando Silva Jr., vão beneficiar 17 das 28 entidades beneficiadas pelo sistema. O maior aporte individual é da Confederação Brasileira de Hipismo, única a receber R$ 300 mil a mais que a projeção inicial, feita no início de novembro. As entidades de Lutas, Esgrima e Basquete ocupam a ?segunda posição?, com R$ 200 mil a mais, enquanto Badminton, Canoagem, Ciclismo, Desportos na Neve, Desportos no Gelo, Hóquei, Levantamento de Peso, Pentatlo Moderno, Remo, Taekwondo, Tênis, Tiro com Arco e Tiro Esportivo ganham ?apenas? R$ 100 mil a mais. ?Estamos certos de que os valores apresentados às confederações para 2009 atendem às necessidades para cumprir o planejamento estratégico de crescimento de cada modalidade. O mais importante é que a diferença entre as que recebem mais e as que recebem menos está diminuindo. Este é um processo que se acentuará na medida em que as entidades de menor porte apresentarem evolução de suas modalidades?, disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes do COB. De acordo com o Ministério do Esporte, a lei Agnelo-Piva deve arrecadar cerca de R$ 79 milhões somente para a entidade máxima do esporte olímpico no país, ao contrário da meta de R$ 75 milhões apresentada anteriormente. Deste valor, R$ 66,4 milhões serão destinados às confederações, enquanto o restante é dividido entre o esporte escolar (pouco mais de R$ 8 mi), o universitário (R$ 4 mi) e o próprio COB (cerca de R$ 30 mi, para manutenção). Oito das 11 modalidades que não foram beneficiadas pelo reajuste ficaram fora por questões básicas. Atletismo, Desportos Aquáticos, Ginástica, Handebol, Judô, Vela e Vôlei ficaram fora porque recebem mais de R$ 2 milhões. Já a Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol está fora do quadro pela exclusão dos dois esportes do programa olímpico. A exclusão de Triatlo, Tênis de Mesa e Boxe, no entanto, não foi explicada pelo COB em um primeiro momento. Procurado pela reportagem da Máquina do Esporte, Marcus Vinícius Freire explicou o motivo da seleção. “Nossa análise foi baseada nas prioridades e metas atingidas e não atingidas por cada modalidade no período de 2001 a 2008. Procuramos, com as novas medidas, um sistema de distribuição mais equilibrado, através de um número mínimo confortável para algumas confederações e um teto para outras que possuem mais fontes de receita”, disse o dirigente. Confira a lista de repasses a todas as confederações abaixo: Atletismo ? R$ 2,5 milhões Badminton ? R$ 800 mil Basquete ? R$ 1,7 milhão Beisebol ? fora pela exclusão do programa olímpico Boxe ? R$ 1,4 milhão Canoagem ? R$ 1,6 milhão Ciclismo ? R$ 1,6 milhão Desportos Aquáticos ? R$ 2,5 milhões Desportos na Neve ? R$ 600 mil Desportos no Gelo – R$ 600 mil Esgrima ? R$ 900 mil Ginástica ? R$ 2,3 milhões Handebol ? R$ 2,3 milhões Hipismo ? R$ 1,8 milhão Hóquei ? R$ 800 mil Judô ? R$ 2,5 milhões Levantamento de Peso ? R$ 800 mil Lutas ? R$ 900 mil Pentatlo Moderno ? R$ 800 mil Remo ? R$ 1,6 milhão Taekwondo ? R$ 1 milhão Tênis ? R$ 1,3 milhão Tênis de Mesa ? R$ 1,6 milhão Tiro com Arco ? R$ 800 mil Tiro Esportivo ? R$ 1,3 milhão Triatlo ? R$ 1,2 milhão Vela ? R$ 2,5 milhões Vôlei ? R$ 2,5 milhões Atualizada às 18h51

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