Copa América será vista em 186 países

A Copa América deste ano, que acontecerá na Venezuela, será vista por um número recorde de países. No total, 186 países já compraram os direitos de transmissão do torneio, segundo a Traffic, responsável pelo processo de comercialização em todo o mundo. ?As nossas vendas estão muito avançadas, praticamente concluídas. Já fechamos com 186 países contra 159 na edição anterior?, explica Jean Marc Schwartzenberg, diretor de negócios internacionais da Traffic. Apesar do aumento no número de países, a Traffic não divulga qual será o faturamento apenas com a venda dos direitos de transmissão. A empresa, porém, diz que esse número cresceu 50% em comparação à última edição da Copa América. Com essa massificação, a Copa América será assistida ao vivo em todos os países do continente americano. A grande novidade é em relação a forma como os jogos serão exibidos nos Estados Unidos. ?Pela primeira vez a Copa América será transmitida nos Estados Unidos com narração na língua inglesa pela Goal TV. Com isso, o evento atinge mais do que apenas o público latino, que já acompanha pela Univision e com transmissão em espanhol?, diz Schwartzenberg. Na Europa, a Copa América só não será transmitida na República Tcheca. Alguns países, como Itália e Holanda, optaram por exibir os jogos com um dia de atraso, para encaixá-los no horário nobre. Porém, a grande maioria irá transmiti-los ao vivo, como a Alemanha, que irá exibir o torneio entre seleções sul-americanas pela primeira vez. ?A Alemanha é um país muito difícil para a venda dos direitos de transmissão internacionais. Eles têm o costume de só se interessar por eventos domésticos ou jogos com a presença de jogadores alemães. A Série A, por exemplo, passa lá, mas tem uma entrada muito difícil, pois tradicionalmente não interessa a eles. Mas eu acredito que as presenças do Naldo e do Diego podem ter ajudado neste ponto?, afirma o diretor da Traffic. A empresa não tem uma expectativa em relação à audiência global desta edição da Copa América. Para isso, a Traffic negocia com uma empresa inglesa, cujo nome não foi revelado, para que haja este estudo e que os dados sejam revelados após a competição.

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