Corinthians contesta crítica ao marketing

As críticas feitas pelo movimento ?ação corintiana? ao departamento de marketing do clube paulista repercutiram na atual diretoria. Em nota oficial assinada por Sergio Alvarenga, vice-presidente jurídico, a situação contesta as acusações feitas pelo grupo que tem Osmar Stábile como candidato. A eleição para a presidência do Corinthians será realizada no dia 14 de fevereiro. Além de Stábile e de Andres Sanchez, que ocupa o cargo atualmente, Paulo Garcia concorrerá ao cargo. Sanchez foi eleito para terminar o mandato de Alberto Dualib, que renunciou ao cargo. A votação foi realizada em outubro de 2007, com votos de conselheiros, e teve os mesmos concorrentes do pleito de fevereiro. A grande mudança para a próxima eleição é o formato. Com a aprovação do novo estatuto do Corinthians, os votos serão feitos diretamente pelos sócios adimplentes do clube. Nesse cenário, a campanha de Osmar Stábile resolveu focar ataques no departamento mais badalado da gestão de Sanchez. Na última sexta-feira, no lançamento da campanha do movimento ?ação corintiana?, nenhum setor do clube teve tanto espaço para críticas quanto esse. As acusações do grupo de Stábile foram de morosidade e falta de ação a tópicos mais graves, como um favorecimento de Sanchez a parentes ou a existência de um valor mínimo a ser repassado para o centroavante Ronaldo por contratos publicitários na atual temporada. Confira a nota de resposta da diretoria alvinegra: ?A diretoria do Corinthians lamenta profundamente que o discurso eleitoreiro do pré-candidato Osmar Stábile descambe para acusações mentirosas e rasteiras. A liberdade de expressão, o direito à crítica e o legítimo anseio de querer presidir o clube não autoriza que se lance mão de qualquer recurso. O limite é a ética. A fronteira que jamais pode ser ultrapassada é a da verdade. À guisa de esclarecimento aos leitores dessa conceituada Máquina do Esporte impõe-se registrar: 1) Não é verdade que no contrato com o atacante Ronaldo exista um mínimo de R$ 10 milhões a ser pago ao atleta independentemente das receitas efetivamente auferidas com a venda de espaços publicitários nos calções e mangas do uniforme do time. É mentira! O contrato não estabelece esta condição. Se nenhuma cota de patrocínio for vendida, nada será devido ao atleta. O patrocínio do peito e costas, por sua vez, é totalmente de titularidade do Corinthians, não sendo devido nenhum percentual ao atacante. 2) A alegação de que a empresa responsável pela confecção das camisetas “Eu nunca vou te abandonar” seria de propriedade de um tio do presidente Andrés Sanchez chega a ser constrangedora, de tão absurda que é. É uma afirmação sem pé nem cabeça. É mais uma mentira eleitoreira proferida pelo pré-candidato Osmar Stábile. A empresa Poá Têxtil tem contrato assinado com o clube, no qual seu proprietário é formalmente declinado. Que o pré-candidato não queira discutir projetos de melhoria para o clube é um direito que lhe assiste, cabendo aos associados apenas lamentar. Mas fazer campanha baseada em falsidades e leviandades é postura que, seguramente, em nada contribui para o fortalecimento do Corinthians e merece profundo repúdio.?

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