O Corinthians, a Nike e a loja Roxos e Doentes lançam neste final de semana uma campanha para tentar coibir a pirataria de camisa oficiais do time paulista. Além de prejudicar o Estado ao não arrecadar impostos, o clube também perde dinheiro. “A avaliação é que para cada camisa original, são vendidas entre duas ou três piratas. Pelo nosso cálculo, se todas essas camisas vendidas fossem oficiais, o Corinthians teria cerca de R$ 400 mil em royalties por ano”, afirmou Fabio Espejo, diretor financeiro da Nike. De acordo com Associação Brasileira de Lojistas e Equipamentos Esportivos (Abraleme), o atual índice de pirataria de camisas de futebol já ultrapassa os 56 bilhões no Brasil. Em impostos, o cálculo é que R$ 8,4 bilhões Para reverter a situação, o Corinthians vai promover a troca de camisas piratas por desconto na compra de uma original. O primeiro dia da ação será no sábado, a partir das 16h no estádio do Pacaembu. A réplica, como o mesmo design da camisa de jogo, será comercializada com valor promocional de R$ 59,90. A partir de segunda-feira, e durante um mês, a promoção continua na loja Poderoso Timão e também na Roxos e Doentes. “É uma oportunidade para conscientizar os torcedores que a compra de produtos piratas, além de prejudicar o clube, é crime. Comprando produtos oficiais eles estão diretamente ajudando o Corinthians”, afirmou afirma Clodomil Orsi, presidente em exercício do Corinthians.
Corinthians e Nike: ação antipirataria
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