Corinthians terá eleições diretas

O Conselho Deliberativo do Corinthians aprovou, na noite da última segunda-feira, novos rumos para seu estatuto. Dentre eles, o mais importante foi a mudança no sistema de eleição do presidente do clube. Depois de uma longa reunião, que contou com 227 votos a favor e apenas um contra, ficou decidido que o mandatário será escolhido pelos sócios e não mais pelos conselheiros. O mandato será de três anos e fica proibida a reeleição. A única ressalva fica por conta de Andrés Sanchez, que assumiu o lugar deixado com a cassação de Alberto Dualib. Apesar de ser favorecido, o atual presidente prefere não se exaltar em seus comentários. “É complicado, ainda falta muito tempo e sempre fui contra a reeleição. Então vamos ver o que acontece até lá. Ainda não estou pensando nisso, tenho apenas que trabalhar”, afirmou o dirigente, que completou: “Foi tudo tranqüilo, isso é o mais importante. Todos clamam por mudanças, estamos em um novo tempo e o Corinthians tem que se adequar a ele. Queremos transparência”. Além disso, ficou definido que, para ser candidato a presidente, é obrigatório ser um dos sócios da equipe há pelo menos 11 anos e já ter tido experiência durante dois mandatos como conselheiro. Já para ser um dos eleitores, o sócio deve ter cinco anos de ?vida? no clube e estar em dia com suas obrigações. Outra definição foi a proibição de que exista relação comercial entre um conselheiro com o Corinthians, ou ainda exercerem funções remuneradas no clube. Conselheiros que tiverem cargos de vice-presidência no Parque São Jorge também deixam o conselho. O conselho vitalício também sofreu alterações. O número máximo de integrantes passa a ser de 100. Apesar da mudança, nenhum deles será destituído instantaneamente. Sendo assim, um novo conselheiro vitalício só assumirá quando um outro vier a falecer.

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