Sem conseguir o acesso à Série A no último ano, o Coritiba vê suas fontes de receita diminuírem gradativamente. O departamento de marketing, que poderia conseguir verbas extras, enfrenta problemas, a começar pela falta de um comandante. Desde a saída de Hudson José, no início do ano, o clube paranaense busca um profissional para assumir a área. “Atualmente estamos analisando diversos nomes, que podem vir da iniciativa privada ou até de outros clubes. O importante é que essa pessoa tenha os contatos e experiência para trabalhar no futebol”, afirma Giovani Gionédis, presidente do Coritiba. Logo após a saída do ex-coordenador, o primeiro nome que surgiu foi de Ana Paula Oliveira, que integrou a equipe de marketing do Flamengo entre 2002 e 2004. Apesar da tentativa, as duas partes não chegaram a um acordo. Apesar de ainda não ter um coordenador, o presidente do Coritiba nega que os trabalhos de marketing estejam parados. O mandatário cita o projeto de sócio-torcedor implantado pelo clube esse ano como exemplo. “Parado o nosso marketing não está. Quando aparecem oportunidades, nós trabalhamos. Contratamos uma agência de publicidade para realizar o lançamento do sócio-torcedor, além do projeto em si. Nós temos uma estrutura que segue com os trabalhos, apesar de não termos um coordenador”, diz Gionédis. Mesmo assim, o dirigente deixa claro que a contratação de um novo profissional irá ajudar na captação de novos patrocinadores, uma das prioridades para este ano. Com a permanência na Série B, a Faculdade Radial não renovou o acordo, mesmo caminho que deve ser seguido pela Potencial Petróleos, cujo contrato termina em maio. A Diadora é a única que permanecerá até o fim do ano. “Nós estamos trabalhando na busca por patrocinadores para frente e costas da camisa e para as mangas. Já fizemos várias propostas, mas este é um trabalho de campo, que requer tempo”, explica o presidente do Coritiba. Dessa forma, sem o profissional para negociar diretamente com as empresas, o coordenador financeiro do clube, Valter Souza, é o responsável pelas conversas com os possíveis patrocinadores. Os valores não são divulgados, mas caso consiga acordos semelhantes aos do ano passado, o presidente do Coritiba ficará satisfeito. “No ano passado nós ganhávamos R$ 110 mil por mês [R$ 1,32 milhão/ano]. Tudo depende da negociação e do momento que ela ocorre, mas esse continua sendo um bom valor”, diz Gionédis.
Coritiba renova o marketing
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