O início de 2008 foi marcado pela posse da nova diretoria do Coritiba. Entres os projetos que devem ser implementados na atual gestão está a reformulação total do departamento de marketing do clube, que passará a ser profissional. “Podemos dizer, que a grosso modo, o Coritiba nunca teve um planejamento estratégico de marketing. Aconteceram algumas ações isoladas no decorrer dos quase 100 anos de nossa existência”, diz Eduardo Jaime, novo diretor responsável pela área. Jaime explica que o marketing será uma peça fundamental da atual gestão, que tem como pontos principais a revitalização do Couto Pereira e também a ampliação do número de sócios que o clube possui atualmente. “Precisamos concluir o anel superior do estádio e transformar o estádio em uma fonte de receita, com a venda de espaços, lojas e camarotes, além de alugar para eventos e shows. Paralelamente a isso, queremos fechar o ano com dez mil sócios, sendo que atualmente temos três mil. Tudo isso tendo em vista nosso centenário, em 2009”, conta. A atual diretoria contratou uma empresa para fazer um diagnóstico da marca Coritiba. O dirigente não quis revelar detalhes, por se tratar de um assunto estratégico, mas o estudo faz com que o clube peça alto pelo patrocínio de sua camisa. “O número que estamos negociando para fechar está na casa de R$ 5 milhões para o primeiro ano. Levando em consideração a venda de produtos e as propriedades do estádio, o valor pode chegar até R$ 8 milhões em 2008”, revela Jaime. Em 2007, o clube paranaense tinha contrato de patrocínio com a Zetex e a Vale Fértil. O dirigente revela que as empresas estão negociando as renovações dos acordos e que têm prioridade por ter apoiado a equipe na Série B. “A única definição é com a Lotto. Estamos preparando os últimos detalhes, mas a fabricante deve fazer sua estréia fornecendo nossos uniformes no início do Campeonato Brasileiro”, diz. Outro projeto é a criação da Coritiba Licenciamento, que terá como objetivo elevar as receitas com produtos oficiais e licenciados. Segundo o dirigente, o volume que ingressa atualmente nos caixas desses itens é praticamente irrisório. Como nova fonte de recursos, o clube não descarta seguir o exemplo do rival Atlético Paranaense e fechar um acordo de naming rights para o Couto Pereira. De acordo com Jaime, estão sendo analisados os mais atuais modelos existentes no exterior. “A gente quer que o torcedor fique mais tempo no estádio. Pode ser com shows, eventos e ação dos patrocinadores. Com isso, vamos lucrar mais, já que eles irão consumir mais produtos dentro Couto Pereira”, conta.
Coritiba vai profissionalizar marketing
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