O presidente da federação automobilística dos Emirados Árabes Unidos, Mohammad Bin Sulayem, admitiu ter feito uso de sua influência, principalmente entre as associações africanas, para conseguir que o presidente Max Mosley fosse mantido no poder da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O dirigente assumiu ao periódico ?Gulf News? que teve participação em 41 votos dos 169 totais que mantiveram Mosley no comando. ?Vocês estão certos. Fiz a diferença, não nego?, afirmou Sulayem ao jornal. De acordo com o árabe, o esc”ndalo em que Mosley esteve envolvido ?não passa de um ataque terrorista a sua vida pessoal?. “Se alguém puder me convencer que ele fez algo errado para o automobilismo, aí teríamos um caso. Mas não sobre seus assuntos pessoais e privados”, completou o dirigente. O presidente da FIA esteve envolvido em uma orgia com cinco prostitutas e temática nazista. Mesmo sob pressão, não renunciou, e obteve voto de confiança da Federação, o que causou a revolta de várias associações automobilísticas ao redor do mundo.
Dirigente admite votos pró-Mosley
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