Seja quem for o novo prefeito do Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) terá total respaldo para dar seguimento à organização e, em caso de vitória, realização dos Jogos na capital fluminense em 2016. A convicção é de Fábio Starling, gerente-geral de Relações Institucionais da entidade, que concedeu duas palestras no Sports Business, evento realizado em São Paulo na última semana. De acordo com Starling, porém, as eleições interferem e atrasam, de certa forma, na hora de se conseguir algumas garantias para a organização, ainda que todos os candidatos já tenham oferecido apoio ao Rio-16. Segundo calendário do Comitê Olímpico Internacional (COI), os dossiês de candidatura das cidades finalistas devem ser entregues em fevereiro de 2009 para que, em outubro do mesmo ano, seja anunciado quem irá sediar os Jogos de 2016. Atualmente, além do Rio de Janeiro, Chicago, Madri e Tóquio também concorrem. Os fracassos das outras candidaturas (2004 e 2012), além dos erros na organização dos Jogos Pan-Americanos, têm dado maior respaldo ao comitê brasileiro que faz o dossiê. ?Aprendemos como operar um evento e a fazer isso de uma forma mais operacional. Melhoramos nossa apresentação?, contou o dirigente. Hospedagem e segurança, de acordo com Starling, estão entre as maiores dificuldades, hoje, da candidatura carioca. O dirigente, porém, fez questão de enfatizar que a organização trabalha para diminuir o impacto dos problemas na entrega do dossiê: ?Nossa proposta aspirante ganhou nota 7, quase três pontos acima do que na candidatura de 2012. Recebemos indicações do COI e estamos aprimorando todo o possível?, disse. De acordo com pesquisa divulgada neste domingo pelo Datafolha, Eduardo Paes (PMDB) lidera as intenções de voto à prefeitura do Rio de Janeiro com 25%, tecnicamente empatado com Marcelo Crivella (PRB), que tem 21% – a margem de erro é de 3%. Jandira Feghali (PC do B) tem 12%, Fernando Gabeira (PV) tem 8%, enquanto Solange Amaral (DEM) ficou com 7%. Chico Alencar (PSOL) recebeu 4% e Alessandro Molon (PT) teve 3%. Os demais candidatos não atingiram 1%.
Eleições são “entrave” para Rio 2016
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