Empresas brigarão para vestir árbitros

No primeiro mês do ano, antes mesmo do início dos principais torneios estaduais de futebol, um imbróglio já ameaça a organização do futebol brasileiro. O centro da polêmica: as roupas que os árbitros usarão em competições nacionais desta temporada. A Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) chegou a um acordo com a Diadora, marca italiana que já fornece uniformes para juízes e auxiliares em seu país de origem há dez anos. Pelo contrato, a empresa cederá uma coleção de produtos para esses profissionais, incluindo artigos para o trabalho em campo e uma linha casual. Os uniformes da Diadora para árbitros seguem o padrão utilizado pela empresa na Itália ? o lançamento da coleção aconteceu nesta semana, em São Paulo, em evento para profissionais da indústria têxtil. Além disso, há produtos como toalhas, agasalhos e bolsas exclusivos. O problema é que a Confederação Brasileira de Futebol possui contrato com a Penalty para confecção de uniformes para árbitros. O vínculo foi renovado recentemente, e inclui as mesmas propriedades que a Anaf cedeu à Diadora. Quando tomou conhecimento do lançamento da coleção da marca italiana, a Penalty consultou a CBF. A entidade, por sua vez, ainda não se posicionou oficialmente sobre quem tem razão nesse assunto. Até isso acontecer, a polêmica continuará.

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