Desenvolver o golfe a partir da realização de grandes torneios no país. Essa é a fórmula que começa a ser testada a partir desta terça-feira no Rio de Janeiro, com a realização da primeira etapa do Champions Golf Tour. O Itanhangá recebe a primeira das até então confirmadas cinco etapas do maior circuito de competição profissional do golfe no país. Para conseguir realizaro torneio e, ao mesmo tempo, alcançar a premiação recorde de R$ 1 milhão aos participantes, a Golf 4 All, empresa gestora do Champions Golf Tour, precisou recorrer ao apoio de três grandes empresas para viabilizar a competição. Nesta semana, a Mercedes-Benz batiza a primeira etapa carioca do torneio. Ao longo do ano, clubes de golfe em São Paulo e no Rio recebem as outras quatro etapas, que terão ainda o apoio de Samsung e Vivo. Para todas as empresas, são dois os motivos básicos para o investimento no circuito: o primeiro deles a aproximação da marca com um público-alvo e o segundo, mais nobre, a tentativa de ajudar no desenvolvimento da modalidade no país. Com pouco mais de 20 mil praticantes, o golfe ainda engatinha no Brasil. Por esse motivo, a Vivo diz que pretende investir em campeonatos que tragam ao país grandes competidores internacionais para estimular a melhoria do nível dos atletas brasileiros. ?Claramente a vontade de desenvolver o esporte no país nos levou ao patrocínio. Desenvolver o profissionalismo no golfe é importante, o golfe é um dos esportes que mais emprega pessoas, que mais ajuda no desenvolvimento do turismo de um país. Cada uma das empresas já tinha ações no golfe, agora elas se unem para isso?, afirma Roberto Lima, presidente da Vivo. A opinião do executivo é reforçada por representantes dos dois outros patrocinadores do torneio. Para Mercedes-Benz e Samsung, o crescimento do esporte também colabora para estreitar a relação das marcas com um público bastante seleto. ?O golfe ainda é um esporte muito elitista, que tem a ver com os nossos carros, que não são baratos. Esse patrocínio é só o início. Vamos também começar parcerias em vários campos além dos de golfe com as empresas envolvidas nesse patrocínio?, diz Jens Israng, diretor de vemdas da Mercedes para a América Latina. A proximidade com consumidores da marca também levou a Samsung a decidir investir no esporte após um ano de ausência ?forçada?, após o cancelamento de um torneio que levaria seu nome. A empresa usa a modalidade como mais uma plataforma de comunicação. ?Assim como temos investimento no futebol, nos esportes olímpicos e em outras modalidades, o golfe é uma ponta de um grande projeto de posicionamento da marca. Ele ajuda a alavancar a marca junto a um público diferenciado. Queremos não só iniciar uma nova fase de relacionamento da empresa, mas contribuir para o crescimento do golfe em geral?, afirma José Roberto Campos, vice-presidente executivo da Samsung. Os valores investidos pelas três empresas no campeonato não foram revelados. Além de darem nome a duas etapas por ano, elas poderão fazer ações de relacionamento com o público presente nos jogos.
Empresas viabilizam circuito de golfe
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