Engenhonovo turbina CAN fora da África

Expandir a Copa Africana de Nações (CAN). Esse é um dos objetivos da Engenhonovo, agência brasileira designada a coordenar a comunicação do torneio. O foco da empresa, que possui sede em Salvador e atua no país há três anos, é mostrar a reestruturação de Angola, sede do torneio, fora dos limites da África. Uma das principais ações da Engenhonovo é um álbum de figurinhas dos atletas que participarão da competição. Além disso, a agência desenvolverá programas relacionados à CAN, como relatório e ficha dos jogadores de cada seleção. Esses projetos não se restringem apenas à África. Na última Copa Africana de Nações, 44 jogadores que disputavam o torneio atuavam na França, 35 na Inglaterra, 14 na Alemanha, oito na Espanha e três na Itália. ?Nós não podemos extrapolar as expectativas da CAN, mas vamos trabalhar com emissoras européias, sul-africanas e brasileiras para divulgar a competição. O próprio torneio traz visibilidade em si e a Engenhonovo irá colaborar com a idéia do governo angolano de realizar um grande campeonato?, afirma Maurício Santana, sócio-diretor da Engenhonovo e membro da parte diretiva que trabalha em Angola. A agência trabalhará com mídias especializadas na Europa e na África. Outra meta da empresa é mobilizar a população local para acompanhar a CAN por meio de propagandas e material jornalístico. A princípio, ela divulgará os andamentos das obras de infra-estrutura de Angola. Para o torneio, estão previstas as construções de quatro estádios, desenvolvimento de centros de treinamentos, vilas de hospedagens, vias de tr”nsito e outros planos para melhorar a infra-estrutura de Angola. O país passou por uma guerra civil que durou cerca de 30 anos e, pela primeira vez, sediará a CAN, que acontece em 2010. O governo angolano quer usar a competição para mostrar que a nação começou a se reestruturar.

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