“Engessado”, boxe mira sua base

A três meses dos Jogos Olímpicos de Pequim-08, o boxe continua com a falta de investimentos existente há um ano. Dessa forma, com o seu orçamento “engessado”, a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) trabalha para ganhar visibilidade nos Jogos Olímpicos de Pequim, mas busca novos parceiros de olho nas suas categorias de base. “Nossa preparação para os Jogos já está toda encaminhada. As viagens já estão marcadas e eventuais investimentos para os dias de hoje seriam utilizados somente na preparação de nossas categorias de base?, afirmou Luiz Cláudio Boselli, presidente da Confederação Brasileira de Boxe. Sobre os possíveis investimentos em atletas novos, o presidente explicou a posição da Confederação Brasileira de Boxe. “Termos uma renovação é muito mais fácil. Afinal, os atletas de menor idade ficam em nossas equipes durante mais tempo. Outro motivo para nós querermos investir na base é que teremos as primeiras Olímpiadas da Juventude, em 2010, realizada em Cingapura”, falou Boselli. Atualmente, a entidade conta com os mesmos investimentos anunciados às vésperas dos Jogos Pan-Americanos, mesmo após a medalha de ouro conquistada por Pedro Lima no evento: R$ 1 milhão. Essa receita chega à CBBoxe por meio de repasses da Lei Piva. A falta de patrocinadores é um problema antigo da CBBoxe. No ano passado, a equipe do esporte não pôde se preparar no exterior para o Mundial, como o programado, por falta de investimentos. Porém, o presidente da entidade minimizou a questão. “Temos problemas para conseguirmos novos investimentos, mas isso não é algo que vai nos deixar desesperados. Das 39 modalidades olimpícas, somente cinco ou seis possuem patrocinadores. O que as pessoas têm que entender é que o mercado está causando essa dificuldade, os negócios estão assim”, completou Boselli.

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