Espanhóis investem por Liga “Galáctica”

A era dos ?galácticos? chegou ao fim para o Real Madrid. A febre de contratações milionárias, porém, se estendeu aos demais times da Liga Espanhola de Futebol. Segundo dados da imprensa local, a soma investida em reforços para a temporada 2007/08 chega a 375 milhões de euros (quase R$ 1 bilhão). O valor supera os 350 milhões de euros (R$ 921 milhões) registrados em 2000, justamente quando o principal time da capital iniciou sua política de reforços renomados e caros. O pontapé inicial, à época, foi dado pelo português Luis Figo, contratado por 39 milhões de euros (R$ 102,6 milhões), na maior transação da história do futebol até então. Real Madrid e Barcelona lideram o ranking dos clubes que mais faturam no mundo, segundo levantamento feito pela empresa de consultoria Deloitte. O valor proveniente de contratos publicitários, bilheteria e direitos de transmissão dos jogos para todo o mundo justificam a maré a favor dos times espanhóis. A maior concentração do montante de investimentos atual segue em Madri, mas migrou para o rival Atlético. O time gastou 84 milhões de euros (R$ 235 milhões) para comprar sete jogadores, com destaque para Simão Sabrosa, Reyes e Diego Forlán. Depois de uma temporada apagada, o Barcelona investiu 24 milhões de euros (R$ 67 milhões) para tirar o francês Thierry Henry do Arsenal. Além disso, pagou 20,5 milhões de euros (R$ 57,4 milhões) pelo argentino Gabriel Milito. Somando os demais reforços, a equipe catalã desembolsou 71,5 milhões de euros (R$ 200 milhões). Seguindo a sua própria tradição, o Real fez a contratação individual mais cara. Levou o brasileiro Pepe por 30 milhões de euros (R$ 78,9 milhões), mas apostou em jogadores mais baratos. Nesta quinta-feira, o time anunciou ainda o holandês Drenthe ao custo de 14 milhões de euros (R$ 36,8 milhões). Até mesmo o sempre modesto Athletic Bilbao abriu os cofres e gastou 13,9 milhões de euros (R$ 36 milhões). Chegaram os bascos ? o clube não contrata nenhum jogador de outra região da Espanha ? Ócio, Gorka, Cuéllar e David López.

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