Esporte olímpico do Panamá vive crise

Às vésperas do início dos Jogos Pan-Americanos, o Comitê Olímpico do Panamá (COP) está sem comandante. Na última quarta-feira, o presidente da entidade, Roger Mascote, renunciou ao seu cargo na junta diretiva que tem o apoio do Comitê Olímpico Internacional (COI). Atualmente, o COP possui duas juntas diretivas rivais. Uma dela tem o respaldo do COI e de outras seis federações, enquanto que a segunda foi eleita por outras 12 federações e tem o aval dos tribunais locais. O dirigente deixou o comando da entidade após as ameaças da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa) de impor sanções ao país caso a crise no esporte olímpico não for solucionada. Um dos tribunais panamenhos deu a representação legal do COP ao presidente da Federação de Judô, o advogado Miguel Vanegas. No entanto, o dirigente não tem o apoio do COI, nem da Odepa, que deu 48 horas de prazo para que o impasse tenha fim. Se não houver uma solução para o caso, o Panamá irá disputar a competição no Rio com a bandeira da Odepa e com o hino do COI, segundo informou Franz Wever, presidente da Federação de Beisebol.

Sair da versão mobile