Estudo critica marketing nos Jogos

Ao todo, os Jogos Olímpicos de Pequim conta com 12 patrocinadores oficiais, que realizam as mais diversas ações para divulgarem suas marcas nas competições. Porém, um estudo desenvolvido pela Commercial Alert criticou essas campanhas de marketing das empresas durante as Olimpíadas. A pesquisa, realizada em parceria com a Multinational Monitor, aponta que a política usada pelas marcas para divulgarem seus produtos não condiz com o propósito dos Jogos Olímpicos, que privilegia a saúde. Além disso, várias crianças acompanham o evento e, esse tipo de ação poderia influenciar negativamente os jovens. O principal alvo do estudo é a forma de marketing utilizada pelas empresas de doces, refrigerantes, redes de fast-food e fabricantes de bebidas alcoólicas. Além disso, a Commercial Alert quer que o Comitê Olímpico Internacional (COI), juntamente com as várias federações nacionais, reavaliem o modo que esses patrocinadores fazem suas campanhas nas Olimpíadas. Outro fator negativo mostrado na pesquisa é a falta de preocupação dos parceiros do COI com suas filias em locais onde a renda da população é mais baixa. O estudo explicitou Nike e Adidas como duas companhias que não se esforçam para mudar o panorama de certas lojas que não oferecem condições adequadas de trabalho nem um salário condizente aos empregados. Além disso, a Commercial Alert criticou a omissão do COI para o que eles denominaram ?monopólio de patrocínio?. Segundo o estudo, tanto a Coca-Cola quanto a Visa, parceiros oficiais dos Jogos, não permitem que o público tenha livre escolha durante a competição, já que as bebidas disponibilizadas nas arenas são somente da empresa norte-americana e apenas os cartões da Visa são aceitos nas Olimpíadas. Na conclusão, a pesquisa ainda afirmou que os Jogos estão se tornando excessivamente comerciais e aconselhou o COI a baixar o número de patrocinadores oficiais para os próximos eventos.

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