Fla cria loja de olho em turistas

Cristo Redentor, Maracanã e Pão de Açúcar são alguns dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro. A partir do início de 2008, a rede de lojas Roxos e Doentes e o Flamengo esperam incluir mais uma atração no roteiro da cidade: a loja temática do clube. Inspirados por alguns bons exemplos, os parceiros querem focar suas vendas nos turistas, fugindo assim dos altos e baixos dos resultados dentro de campo. O próprio Maracanã serve como exemplo, já que é o segundo ponto turístico mais visitado do Rio de Janeiro, superando o Pão de Açúcar. Da Espanha vem outro modelo. ?O Museu do Barcelona é o segundo lugar mais visitado na Catalunha. Ninguém quer saber se o time está indo bem ou mal dentro de campo. Já é uma atração turística?, destacou Eduardo Rosemberg, sócio-diretor da rede Roxos e Doentes. ?O potencial turístico do Flamengo é muito grande e isso deixa a loja menos vulnerável aos resultados?, completou. Um outro número também explica o interesse nos turistas. De acordo com Ricardo Hinrichsen, diretor de marketing do Flamengo, mais de 80% dos torcedores do clube são de fora do Rio de Janeiro. Por este motivo, a primeira loja temática do Flamengo e da Roxos e Doentes, com 300 m”, deve ser construída na zona sul do Rio de Janeiro, onde estão os principais destinos dos turistas e os maiores hotéis da cidade. Os torcedores cariocas, no entanto, não serão esquecidos. A loja, que será toda caracterizada com referências ao clube da Gávea, tem o objetivo de se aproximar o máximo possível da torcida, criando uma experiência diferente. Além disso, ações promocionais do Flamengo devem usar o estabelecimento como palco. ?A loja se torna um ponto de referência para o torcedor. Se torna um passeio lúdico até. O torcedor quer levar a família para conhecer a loja do Flamengo no fim de semana. Muitas vezes nem tem a intenção de comprar nada, mas acaba o fazendo por impulso?, declarou Hinrichsen. ?Ele se sente mais torcedor na loja. Sente que está ajudando mais. Esse valor é incomensurável. E na verdade, ajuda mesmo, porque o clube ganha mais com a venda na loja?, ressaltou Rosemberg.

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