Globo “veta” BB no Brasileiro

O patrocínio do Itaú às transmissões do futebol na Globo impediu o desenvolvimento das negociações do Banco do Brasil com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo ?naming right? do Campeonato Brasileiro da Série A deste ano. Segundo fonte ouvida pela Máquina do Esporte dentro do Clube dos 13, que normalmente conduz esse tipo de tratativa, a emissora – dona dos direitos de TV do torneio – não libera marcas “concorrentes” às que fazem parte de suas transmissões. Isso gerou o “veto” às pretensões do Banco do Brasil. Atualmente, o canal conta com os apoios de Vivo, Volkswagen, Itaú, Ambev e Casas Bahia. O valor das cotas varia entre R$ 105 milhões e R$ 120 milhões. Nesse caso específico, porém, as conversas foram conduzidas por José Salim, diretor de marketing da CBF, sem a participação do C13. Paralelamente, o grupo “capitaneado” por Fábio Koff chegou a ser procurado pela rede de postos Ipiranga, mas não pôde prosseguir com a negociação devido à insistência da CBF em fechar o contrato sozinha. Em abril, a revista ?Exame? revelou que o Banco do Brasil estava próximo de um acerto com a CBF ainda para esta temporada. À época, o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, disse à Máquina do Esporte que havia mais de uma opção de “batismo”. ?Existe mais de uma possibilidade. A CBF só vai falar quando tiver fechado alguma coisa. O assunto está sendo trabalhado pelo nosso departamento de marketing?, afirmou Paiva naquela ocasião. Segundo a reportagem apurou, a Nestlé era uma das interessadas na propriedade. O último contrato do gênero foi firmado com a Visa, que deu nome ao Brasileirão em 2002. Para a próxima temporada, contudo, a retomada das negociações com a Ipiranga não está descartada. A Máquina do Esporte tentou novo contato com Rodrigo Paiva desde a última quarta-feira, mas não obteve o retorno das ligações até o fechamento desta matéria.

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