As duas últimas derrotas do Brasil em Copas do Mundo tiveram o mesmo protagonista: Zinedine Zidane. A torcida, porém, parece ter se esquecido da época em que o francês foi tratado como “vilão nacional”. O carrasco brasileiro nos Mundiais de 1998 e 2006 foi recebido como herói durante sua curta estada na cidade de São Paulo, no último final de semana. Os 4,5 mil ingressos colocados à venda para o jogo beneficente com a participação de Zidane, realizado no clube Paineiras do Morumby, esgotaram-se em cinco dias. Durante a inauguração da quadra esportiva na favela de Heliópolis, centenas de torcedores se aglomeraram no local para ver o craque francês. Alguns chegaram, inclusive, a subir nas grades externas da instalação para acompanhar o evento exclusivo para a imprensa. Aposentado há quase dois anos, Zidane agradeceu a receptividade. “Eu me considero um de vocês. Para mim,o Brasil é um exemplo. Espero que vocês não me vejam como alguém que fez mal ao país. Dentro de campo é dentro de campo”, disse o ex-jogador em entrevista realizada na tarde de domingo. A mobilização não aconteceu apenas entre os fãs do melhor jogador do mundo em 1998, 2000 e 2003. Cerca de 200 jornalistas passaram o dia cobrindo a passagem de Zidane pela cidade. A imprensa internacional mandou aproximadamente 30 representantes. Veículos como o jornal espanhol ?Marca?; o francês ?L?Equipe?; as revistas ?France Football? e ?El Grafico?, e as redes de televisão TV Caracol, Televisa, Meridiano Television, entre outras, marcaram presença nos três eventos realizados no domingo. O estafe em torno da visita de Zidane também foi gigantesco. Entre os profissionais da própria Adidas, patrocinadora do ex-jogador; da Comcept, assessoria de imprensa da marca alemã; da Jeffrey, responsável pelos jornalistas estrangeiros, e da Blitz Show, que cuidou da parte festiva dos eventos, foram mais de 100 pessoas. Em Heliópolis, outros 80 representantes da comunidade foram destacados para dar suporte à visita do craque francês. ?É muito interessante notar que, apesar do que ele fez para o Brasil nas Copas do Mundo, é visto como um herói, como um grande ídolo aqui. Foi muito bonito ver o pessoal gritando o nome dele no Paineiras?, afirmou Luciano Kleimann, diretor de marketing da Adidas. ?Zidane representa não só um grande jogador, mas traz consigo muitos valores importantes. É um cara humilde, que cresceu com o futebol, e, por isso, tem muita identificação com o público brasileiro?, concluiu o executivo. (PB)
“Herói”, francês mobiliza São Paulo
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