Dentre os mais de US$ 30 bilhões que a China investirá nos Jogos Olímpicos de Pequim, a segurança representa pouco menos de 1% do total. Segundo os organizadores, US$ 309 milhões serão destinados à segurança dos Jogos. O montante representa apenas 20% do que foi gasto pela cidade de Atenas nas Olimpíadas de 2004. À época, o mundo ainda vivia sob o fantasma dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Para 2008, os chineses usaram a maior parcela dos US$ 309 mi na capacitação dos profissionais da área e, também, no desenvolvimento de um sistema de reconhecimento de possíveis terroristas. A organização asiática criou um sistema de identificação, com uma base de dados de mais de 1 milhão de rostos, que pode reconhecer supostos terroristas e suspeitos de atividades ilegais, evitando seu acesso às instalações esportivas do evento. A invasão da vila olímpica de Munique, em 1972, foi um dos focos principais do projeto de segurança da China. Na ocasião, 11 atletas israelenses foram assassinados por um grupo terrorista palestino do movimento Setembro Negro. Outro item que causou preocupação para organização dos Jogos foi a questão sanitária. A rede de saúde intensificou seus trabalhos para acabar com animais como ratos, mosquitos, baratas, piolhos, pulgas e potenciais transmissores de doenças contagiosas, como dengue e febre amarela.
Investimento em segurança cai
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