Líderes divergem sobre caos aéreo no Pan

A crise aérea que afeta os aeroportos de todo o país, com atrasos de vôos diários, pode se tornar um problema muito maior com a realização dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, que começam no próximo dia 13. O assunto já preocupa o presidente do Co-Rio e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. ?Espero que os controladores de vôo tenham o espírito de civismo para colaborar. É fundamental que as delegações cheguem e vão embora sem problemas, pois este é o cartão de visitas que vai ficar?, afirmou Nuzman, à ?Rádio Brasil?. Por conta do Pan, o Rio de Janeiro irá receber 8,5 mil atletas e oficiais. Além disso, a expectativa é que entre 350 mil e 600 mil turistas estejam na cidade por conta do evento, 30% desse total apenas do exterior. Esse contingente já é suficiente para que o tráfego aéreo tenha problemas, independentemente da crise aérea. Esse é o diagnóstico feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em seu último relatório. O documento diz que o número de passageiros será muito maior do que a frota de aviões e vôos disponíveis, o que fatalmente irá acarretar em novos atrasos. Mesmo diante deste cenário, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., tem uma posição mais otimista quanto ao caos aéreo. Para ele, o trabalho que está sendo feito pelo governo e pela aeronáutica nos últimos dias deve impedir que a situação continue caótica até o Pan. ?Eu confio nas medidas que estão sendo adotadas para regularizar o tráfego aéreo no país. A minha percepção é que não haverá qualquer tipo de problema neste sentido para os Jogos Pan-Americanos?, disse.

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