O basquete masculino brasileiro ganhou um sopro de novidade um dia depois de saber que não irá às Olimpíadas pela terceira vez consecutiva. Se perdeu a última possibilidade de vaga para a Alemanha na última sexta, a modalidade passou a ter esperança no sábado com a criação da Liga Nacional de Basquete, que já teve estatuto aprovado e agora se prepara para organizar sua primeira competição, em janeiro do ano que vem. A agenda do encontro do último fim de semana na sede do Flamengo já era conhecida. Com um formato pré-elaborado, a nova entidade precisava aprovar suas regras internas e montar um núcleo diretivo para começar a olhar para o futuro do esporte. O texto feito pela comissão especial (Alexandre Cunha, Ferro e Rubens Calixto) foi bem recebido pelas outras agremiações. O Conselho Administrativo contará com Pinheiros, Franca, Paulistano, Minas Tênis, Brasília e Flamengo, com Kouros Monadjemi na presidência e Cássio Roque, ex-presidente da ACBB, como vice. Mais adiante, a Liga também deve indicar um Conselho Técnico, que ficará responsável pelos pormenores das competições organizadas pela entidade, como forma de disputa e regulamento específico. À Confederação Brasileira de Basquete (CBB), antiga gestora da competições, caberão questões de tribunal, registro de jogadores e arbitragem. Dessa forma, o órgão máximo do esporte brasileiro poderá olhar, em tese, para a base do basquete, muito fragilizada pelos anos de maus resultados em grandes competições. A entidade foi procurada, sem sucesso, pela reportagem da Máquina do Esporte para falar sobre novas ações nesse sentido. Toda a conversa, porém, ainda precisa ir para o papel. Os clubes já firmaram uma carta de intenção, mas os próprios participantes da liga preferem, por conta das brigas políticas recentes, que todo o processo seja registrado em documentos oficiais, o que deve acontecer no começo do mês de agosto, em reunião no Paulistano. No mesmo encontro serão definidos mais detalhes da primeira competição organizada pela Liga Nacional de Basquete. O que se sabe até o momento é que ela deve começar em janeiro de 2009, contando com, no máximo, 16 clubes. Essa formatação indica que pelo menos quatro das agremiações fundadoras (dez que participaram da competição da ACBB e outras dez que disputaram o Nacional do CBB) ficarão fora da disputa. A tendência é que as equipes de São Paulo sejam privilegiadas. ?Isso tudo ainda terá de ser definido com calma, mas devemos ter oito daqui e outros oito de fora. A competição ainda pode enxugar por causa dos custos, mas se tivermos sete de fora de São Paulo com qualidade encaixamos nove daqui, porque temos esse número garantido?, disse Ferro, diretor de basquete do Paulistano.
Liga de basquete já pensa em torneio
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