ME diz que TCU fiscalizará entidades

Em meio às críticas sobre a utilização que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) adota para a verba proveniente da Lei Piva, o Ministério do Esporte está relativamente perto de adicionar os clubes a essa conta, que é fiscalizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A possível inclusão das agremiações, no entanto, não deverá mudar o sistema já adotado para verificar o destino da verba pública. ?O controle existe, e é feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Nós vamos aguardar a proposta dos clubes, e aí aplicamos os mecanismos que já possuímos. O que está sendo discutido não é o destino da verba, mas a divisão da mesma?, disse Alcino Rocha, presidente da comissão da Lei de Incentivo ao Esporte e representante do Ministério do Esporte no lançamento do Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (Confao). O evento, que aconteceu na sede do Pinheiros, em São Paulo, na última terça-feira, foi marcado pela oficialização do apoio do Ministério do Esporte à causa defendida pelos clubes. A entrada das agremiações no jogo dependeria, segundo os dirigentes presentes, de uma conversa mais detalhada e da apresentação de um projeto concreto pelo Confao. Com isso, a pasta vai adicionar ao bolo um setor marcado por gestões fracassadas e más administrações. Dos cerca de 14 mil clubes existentes, menos de 100 apresentam uma situação estável e exemplar, e todos os formadores de atletas podem se candidatar ao benefício. A Confao, no entanto, mantém o otimismo sobre o assunto. ?Esse é um dos principais motivos de o Conselho estar dentro da Confederação Brasileira de Clubes [CBC]. Eles já recebem uma verba da Timemania e tem de repassar e cobrar as agremiações favorecidas e tem uma sistema para isso. Ele vai ser aplicado à lei Piva?, disse Sérgio Bruno Zech Coelho, presidente do Minas Tênis e do Confao.

Sair da versão mobile