‘Meta’ já deu trabalho ao Manchester

O desejo do Atlético Paranaense já é uma realidade em grande parte dos clubes europeus. Um em especial, porém, passou por dificuldades ao atingir 100% de ocupação em seu estádio. Com um público ?não-renovável?, o Manchester United viu seu consumo de jogo passar por uma queda brusca, e foi obrigado a ampliar o Old Trafford para voltar a crescer financeiramente. Com 68 mil lugares garantidos desde o início da temporada, o clube inglês era visto pelas mesmas pessoas. Por fazerem da ida ao estádio um programa constante, os torcedores deixaram de comprar tantos artigos nas dependências. O chamado ?matchday?, grande trunfo do balanço do Manchester, estava sendo lesado. A última temporada passou a ser vista, então, por 76 mil pessoas depois das obras. O resultado não tardou a aparecer. O clube pulou do quarto (242, 6 milhões de euros ou R$ 604 milhões em 2006) para o segundo lugar (315,2 mi de euros e R$ 775,3 mi em 2007) na Football Money League, estudo da empresa de consultoria brit”nica Deloitte. O fator preponderante para esse crescimento foi justamente a renda de ?matchday?. Os donos de Old Trafford foram de 103,1 mi de euros (R$ 253,6 milhões) em 2007 para 137,5 mi de euros (R$ 338,2 mi) em 2007. Com cerca de sete mil sócios-torcedores a menos que o necessário para ?fechar? a Arena da Baixada, o Atlético Paranaense sabe do problema que pode ter em mãos, e vê a ampliação como uma das alternativas para a celeuma. ?Temos de ver porque você não pode fazer um overbooking. Mas estamos ampliando o estádio. A primeira fase deve ficar pronta até o fim do ano e vai ter mais 5 mil lugares disponíveis?, disse Mauro Holzmann, diretor de marketing do Atlético Paranaense.

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