MLS desiste de brigar com rivais nos EUA

A aclamada tentativa de transformar a Major League Soccer (MSL) em sensação nos Estados Unidos virou água. Nem a contratação de David Beckham foi capaz de colocar o futebol entre os esportes favoritos dos americanos. O revés dentro do próprio território, porém, não desanimou os organizadores do torneio, que decidiram adotar uma nova tática para atrair a atenção do público. A briga, agora, não é mais contra as modalidades que figuram no topo da preferência nos EUA. Em vez de tentar ?converter? fãs de outros esportes, a MLS iniciou uma ofensiva para atrair fãs de futebol ao redor do mundo. Com o slogan “Football. Fútbol. Soccer. MLS”, a liga tenta aumentar seu grupo de seguidores promovendo, principalmente, seus astros internacionais. A campanha tem Beckham e o mexicano Cuauhtémoc Blanco como protagonistas. Ambos são os jogadores mais caros a atuar no futebol dos EUA nesta temporada. O inglês ganha US$ 5,5 milhões anuais do Los Angeles Galaxy. Já Blanco tem seu salário fixado em US$ 2,6 milhões por ano pelo Chicago Fire. Fundada em 1996, a MLS perde para NBA (basquete), NFL (futebol americano), MLB (beisebol) e NHL (hóquei) na preferência dos americanos. No ano passado, quando registrou a maior média de público de sua história, o torneio teve 16 mil pessoas por jogo na fase classificatória. Nos playoffs, a média foi de 20,1 mil torcedores por partida. A final, porém, teve um desempenho pífio: 39 mil pessoas. O recorde aconteceu em 2002, quando 61,3 mil torcedores acompanharam a decisão entre o próprio LA Galaxy contra o New England Revolution.

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