Náutico busca receitas para ficar na elite

Para permanecer na elite do futebol brasileiro, o Náutico busca diversificar suas fontes de receitas. Para isso, o clube pernambucano pretende oferecer mais conforto no estádio dos Aflitos, vantagens exclusivas para associados e loja na sede da equipe, entre outros benefícios. “Reformamos nossa sala de imprensa para que seja possível produzir a TV Náutico e a Rádio Náutico, ambas serão on-line e exclusivas para os nossos sócios. É uma forma de acompanhar o dia-a-dia de forma diferenciada”, afirmou Roberto Varela, vice-presidente de marketing da equipe. O dirigente revela que outra intenção é atrair torcedores do Náutico residentes em outros estados, como São Paulo e Brasília, que possuem uma grande comunidade de pernambucanos. “Nos próximos 30 dias vamos lançar um projeto voltado à ecologia. Seremos o primeiro clube do Brasil a fazer algo do gênero. Por enquanto, não posso revelar mais detalhes”, contou Varela, que teme que outro clube copie o programa antes de entrar em prática. O Náutico prepara ainda, em sua sede, uma nova loja oficial, que terá uma lanchonete e será aberta a todo o público. A intenção que ela fique pronta antes do início do Campeonato Brasileiro, em maio. “Nosso objetivo é ter mais uma unidade em Recife e quatro no interior. Também teremos uma nova loja virtual. Fechamos uma parceria com um empresário local, que será responsável por todo o projeto e também pela área de licenciamento de produtos”, disse Varela. Segundo o dirigente, o clube foi procurado pela Roxos e Doentes, mas a decisão da diretoria foi por ter um contrato de exclusividade com uma empresa, o que vai gerar um lucro maior para as duas partes. “A gente precisa saber como explorar melhor essa parte e combater a pirataria em parceria com os nossos clubes irmãos. Por exemplo, a torcida organizada do Santa Cruz, a Inferno Coral, tem quatro lojas próprias e o Náutico apenas uma”, conclui Varela. O Náutico, ao lado de Figueirense e Ipatinga, são os únicos três clubes da Série A do Campeonato Brasileiro que não pertencem ao Clube dos 13. Com isso, as equipes recebem apenas R$ 3 milhões ao ano. O Sport Recife, filiado ao grupo, tem verba anual de R$ 7 milhões.

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