Nike “anima” bolsas dos EUA

A turbulência nas bolsas de Nova York, nos Estados Unidos, ganhou um alento nesta quinta-feira, após o anúncio do aumento de 32% no lucro líquido da Nike no terceiro trimestre fiscal. O total ficou em US$ 463,8 milhões, equivalmente a US$ 0,92 por ação. A projeção era de US$ 0,79 por ação. No mesmo período do ano passado, o balanço mostrava lucro de US$ 350,8 milhões, com US$ 0,68 por ação. A receita com vendas chegou a US$ 4,5 bilhões, com acréscimo de 16% no volume registrado em 2007. Os resultados positivos da fabricante americana favoreceram o mercado. Às 16h15, o índice Dow Jones avançava 2,2% e o Nasdaq subia 1,77%. ?Um ano atrás, estabelecemos a meta de alcançar US$ 23 bilhões em receitas até o ano fiscal de 2011, e destacamos nossa estratégia para alcançar essa meta continuando a proporcionar um crescimento lucrativo e sustentável e ótimos dividendos para nossos acionistas”, disse Mark Parker, presidente da empresa. De acordo com a Nike, a desvalorização do dólar contribuiu com seis pontos percentuais desse aumento. Na Ásia, o impacto foi de sete pontos percentuais favoráveis, provocando uma aumento de 27% nas vendas. O montante foi de US$ 748,3 milhões. Na Europa, a diferença cambial foi mais latente: 13 pontos percentuais. O crescimento total foi de 23% no continente, onde a receita com vendas somou US$ 1,4 bilhão. Nos Estados Unidos, esse valor foi de US$ 1,6 bi. “Nossos bons resultados no terceiro trimestre, movidos por crescimentos nas vendas por meio de nosso diversificado portfólio de categorias, geografias e marcas, são uma indicação clara de que nossa estratégia está funcionando, e estamos no caminho para alcançar, e até ultrapassar, nossas metas financeiras para este ano fiscal?, afirmou Parker. A crise no mercado imobiliário americano foi deflagrada porque imóveis usados pelos bancos como garantia de empréstimos de alto risco [subprime] se desvalorizaram, provocando prejuízos para as instituições que compraram essas dívidas. A turbulência afetou outras áreas da economia. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Produto Interno Bruto (PIB) do país expandirá apenas 0,1% no primeiro semestre de 2008.

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