Nizan atuará no marketing do Corinthians

O publicitário Nizan Guanaes, fundador da agência de publicidade África, vai criar e comandar o processo de revitalização do marketing e da publicidade do Corinthians. Segundo comunicado divulgado pela agência, Guanaes trabalhará de forma voluntária para o clube paulista. Isso significa que a agência de marketing Reunion, recém-adquirida pelo publicitário, não deverá atuar no gerenciamento da conta do Corinthians. O publicitário explicou que, apesar de ser torcedor do São Paulo, tomou a decisão de cuidar do Corinthians como pessoas jurídica. O desafio representa mais uma incursão de Guanaes no universo do esporte. Desde o ano passado ele tem investido no esporte. Primeiro, tornou-se sócio da Stock Car. Depois, pegou a conta da candidatura brasileira para a Copa de 2014 por meio da agência MPM. Neste ano, anunciou a sociedade na Reunion e agora assume o desafio no clube. “É o time de minha mulher Donata. Esta é a melhor prova de quem manda lá em casa é ela”, brincou o fundador da agência África. A associação com Guanaes faz parte dos planos de ação da nova diretoria do clube paulista, que buscava uma parceria de peso para a revitalização do seu departamento de marketing. Em entrevista que será publicada na terceira edição da Revista Máquina do Esporte, o atual vice-presidente de marketing do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg, afirmou que um dos objetivos é iniciar uma campanha para devolver o Corinthians para o torcedor. “Nosso trabalho ainda está em uma fase inicial. Mas a proposta é reaproximar a torcida do time, criar idéias de marketing ousadas e inovadoras. Vamos também convidar outras agências para nos ajudar, mas não existe ninguém melhor que o Nizan para esse projeto”, afirmou Rosenberg. No início dos anos 80, o publicitário Washington Olivetto (dono da agência W/Brasil), criou o nome da Democracia Corintiana, movimento liderado por jogadores como Sócrates e Casagrande. Na época, ele contribuiu com o Corinthians criando algumas campanhas de marketing. No entanto, o grupo perdeu força em 1984, com as saídas de Sócrates, para a Itália, e Casagrande, para o São Paulo. Agora, Olivetto poderá voltar também a atuar no clube, ao lado de Guanaes.

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