Sete anos após ser revelado pelo São Paulo, Kaká chegou ao topo do mundo. O brasileiro foi eleito nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça, o melhor jogador da temporada pela Fifa. Há duas semanas, o atleta do Milan arrematou também a conceituada Bola de Ouro, prêmio concedido pela revista “France Football”. Com o aval da entidade máxima do futebol, o brasiliense de 25 anos busca agora a liderança em outra lista: a dos jogadores mais bem pagos da modalidade, posto ocupado por Ronaldinho Gaúcho, cujo faturamento anual está estimado em 24 milhões de euros (R$ 62,7 milhões). O primeiro passo será dado com a renovação do contrato com o Milan. Kaká deverá ampliar, ainda neste mês, seu compromisso com o clube italiano até 2013 por nove milhões de euros (R$ 23,5 milhões) anuais. Com esse valor, o meia irá superar Ronaldinho, que recebe oito milhões de euros (R$ 20,9 milhões) no Barcelona. O prêmio da Fifa também deverá ajudá-lo a incrementar os ganhos com publicidade. Atualmente, Kaká possui três patrocinadores pessoais – Armani, Gillette e Adidas – além de outros acordos menores. Segundo a Máquina do Esporte apurou, cada contrato rende aproximadamente dois milhões de euros (R$ 5,2 milhões) por ano ao atleta. “O título de melhor do mundo, com certeza, irá reposicioná-lo no mercado. As empresas já contam com o perfil de bom moço dele, que ajuda muito na divulgação dos produtos. É perfeito, porque vai aliar a imagem à performance. É um grande salto de qualidade para os patrocinadores”, afirma Maurício Fragata, sócio da Fragata Marketing de Entretenimento Fenômeno de popularidade no Orkut, onde possui mais de mil comunidades com seu nome, Kaká deverá ser o destaque esportivo do mercado publicitário nos próximos meses. Na opinião do especialista, as empresas irão aproveitar o momento favorável para produzir uma série de campanhas pontuais com o jogador. “Este é o momento. Vamos entrar em um ano esportivo, de Olimpíadas, e os patrocinadores deverão utilizá-lo em muitas campanhas. Além disso, é provável que ele feche com outras empresas depois do prêmio. O que tem de ser lembrado, porém, é que contar com o Kaká em uma campanha, a partir de agora, custará mais caro”, completa Fragata. Incontestável dentro e fora dos gramados, o jogador ratifica ainda sua posição como principal ídolo do atual elenco do Milan, que volta a ter o melhor do mundo em seu plantel após 12 anos. Antes dele, apenas Van Basten, em 1992, e George Weah, em 1995, haviam sido laureados pela Fifa vestindo a camisa do time italiano. O Milan possui uma linha de produtos licenciados com a marca Kaká. Ao todo, seis artigos com o nome do jogador são comercializados na loja oficial da equipe que conquistou o Mundial de Clubes da Fifa no último domingo.
Número 1, Kaká mira “título” em receitas
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