Oposição corintiana prega corte de custos

Como gerir um clube que tem mais de R$ 100 milhões em dívidas, mas vive pressão constante por títulos e grandes campanhas? A primeira resposta, segundo a chapa liderada por Paulo Garcia, é reduzir gastos. Essa foi a principal proposta do grupo que concorre à presidência do Corinthians, em eleição que acontecerá no dia 14 de fevereiro. ?Nós vivemos um período muito conturbado no mundo, com uma crise que tem prejudicado todo o mercado. O Corinthians perdeu o bonde, porque precisava ter se preparado para isso desde o ano passado. Precisamos cortar custos, enxugar os gastos e facilitar a viabilidade do clube?, avisou Garcia, que representa o movimento ?pró-Corinthians?. A prioridade do grupo é mudar o perfil da dívida do clube. Uma das críticas dessa chapa à gestão de Andres Sanchez é que o Corinthians, na tentativa de postergar o pagamento de alguns débitos, aumentou o volume de empréstimos bancários. ?Esse é o pior tipo de dívida. Vale para nós o mesmo que para qualquer pessoa: dever para banco é sempre um mau negócio?, classificou Antonio Roque Citadini, candidato à vice-presidência alvinegra. Além de mudar o perfil da dívida, os opositores do Corinthians pretendem utilizar modelos diferentes para realizar obras no clube. Para isso, a aposta do grupo de Paulo Garcia é a criação de co-projetos. ?Com a dívida monitorada e administrada, poderemos recorrer a parcerias para criar uma estrutura diferente no Parque São Jorge. È preciso investir, mas antes devemos controlar os gastos?, disse Emerson Piovesan, outro candidato a vice-presidente no grupo ?pró-Corinthians?. Entre as principais obras idealizadas pelo grupo de Paulo Garcia estão reformas no centro de treinamentos do Parque Ecológico, que ficaria restrito aos atletas profissionais, e em Itaquera, que receberia as categorias de base alvinegras.

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