Atualmente, a Stock Car é a principal categoria do automobilismo brasileiro. Com números expressivos, a competição planeja um crescimento para as próximas temporadas, mas manterá a metodologia de atuação adotada nos últimos anos e que resultou no atual sucesso. ?Nós adaptamos um modelo de esporte ao entretenimento. Além disso, também tivemos que fazer adaptações para o modelo televisivo. Não adianta nada ter o conteúdo e não ter um grande veículo [de comunicação] para colocá-lo em contato com o público?, explica Carlos Col, diretor da Vicar, empresa responsável pela realização da Stock Car. O grande veículo em questão é a Globo, que, desde 2000, transmite ao vivo boa parte das corridas da Stock Car. Enquanto o Sportv exibe as 12 etapas, a TV aberta passará oito. ?Quando fechamos com a Globo, ela fez algumas exigências. Nós precisávamos promover uma renovação de talentos, transformar a categoria em multimarcas e ainda deixar a competição com um formato televiso, com provas com 45 minutos e que não atrasassem. Nós conseguimos boa parte disso?, afirma Col. O ?furo? do planejamento, segundo o diretor da Vicar, diz respeito à renovação dos pilotos, que ainda não foi totalmente concluída. Em compensação, em vez de correr apenas com carros da GM, como acontecia no início, a Stock Car também conta atualmente com modelos da Volkswagen, Peugeot e Mitsubishi. Com esse novo formato, a categoria também passou a ser cobiçada por diversas empresas, que vislumbram a possibilidade de realizar ações de marketing a ela atreladas. ?A grande ferramenta do automobilismo é o marketing de relacionamento. Somente o automobilismo tem boas condições para entregar essa ferramenta aos seus parceiros. Esse modelo de negócio virou um grande sucesso e isso resultou na procura cada vez maior por parte das empresas?, diz o diretor da Vicar. Nomes como Texaco, TAM, Petrobras, Medley e Pirelli, por exemplo, figuram entre as empresas que investem na Stock Car e aproveitam a categoria para realizar ações de relacionamento. Essa boa performance nos negócios fez com que, em 2005, a Stock movimentasse R$ 260 milhões e gerasse 2,6 mil empregos diretos e indiretos. Por conta da exposição na TV, a categoria contabiliza ainda uma audiência total de 32 milhões de pessoas, segundo o Ibope, e um universo de 144 milhões de consumidores, de acordo com a própria Vicar. Diretor da Vicar, empresa responsável pela Stock Car, Carlos Col é um dos participantes do ?I Fórum ABA Esportes: Automobilismo?, cuja organização é da ABA-Rio, em parceria com a agência Brunoro Marketing Esportivo.
Para crescer, Stock se adapta a modelo
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