Parque Antarctica pode ser Schin

Dentro da nova filosofia de trabalho do departamento de marketing do Palmeiras, uma das metas é valorizar a marca do clube e, para isso, buscar novas fontes de receita. Entre as grandes prioridades dentro desse pensamento é a captação de um contrato de naming rights para o estádio Parque Antarctica. Apesar de os dirigentes não confirmarem, o clube negocia a propriedade com a cervejaria Nova Schin, segundo a Máquina do Esporte apurou. O contrato oferecido para a empresa seria de cinco a dez anos, mas os valores ainda não foram discutidos. O responsável pelo departamento de marketing do clube, Carlos Mira, confirma apenas que o Palmeiras pretende comercializar essa cota de naming right e afirma que está realizando um estudo para apresentar uma proposta aos possíveis interessados. “O Parque Antarctica é o primeiro caso de naming rights do mundo, mas o Palmeiras não ganha nada por isso. Então pretendemos negociar com empresas para ter um acordo em que o clube ganhe por isso. Nós contratamos uma consultoria para avaliar o impacto de um naming right no Palmeiras”, afirma Mira. Segundo o dirigente, o Palmeiras irá se espelhar em acordos de naming rights bem sucedidos em outros clubes, como o Arsenal. Antes de erguer seu novo estádio, os ingleses já tinham firmado contrato com a Emirates Airlines, que dá nome à arena. No Brasil, o pioneiro neste tipo de contrato foi o Atlético-PR. Em 2005, o clube paranaense fechou um longo acordo com a empresa de eletrônicos Kyocera, que passou a dar nome à Arena da Baixada. Apesar da mudança no nome do estádio do Atlético-PR, a nomenclatura de Kyocera Arena não foi adotada por todos os torcedores e pela imprensa, o que diminui o impacto da ação comercial. O dirigente palmeirense acredita que isso não deve acontecer com a mudança do nome do Parque Antarctica. “Diferentemente de outros clubes, o Palmeiras conta com uma torcida apaixonada. Eu tenho certeza que quando fecharmos um contrato de naming rights, o torcedor passará a chamar o estádio pelo novo nome. Com a imprensa acontecerá a mesma coisa”, diz Mira.

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