Patrocínio pode definir Brasil na F-1

Às vésperas do fim de uma temporada lucrativa e movimentada, a Fórmula 1 passa por processo de definição dos pilotos do próximo ano. E o tamanho da participação brasileira pode ser definida pelos patrocinadores individuais. A bola foi levantada por Rubens Barrichello na última terça-feira. Em risco na Honda, que ainda não definiu sua renovação, o ex-piloto da Ferrari admitiu, em entrevista ao jornal ?O Estado de S. Paulo?, que a falta de apoio de uma marca global pode ser fundamental nesta reta decisiva. ?Estou oferecendo às empresas dar nome ao carro. Se tivesse de tirar do meu próprio bolso aí sim estaria ferindo meu orgulho e amor próprio, o que não é o caso. Isso, na realidade, só mostra o quanto eu sou apaixonado por velocidade?, disse Barrichello. Seu concorrente, não por acaso, vive situação inversa. Apoiado por Santander, hotéis Hilton e Embratel, Bruno Senna é o principal candidato à vaga na Honda. A força da Petrobras, possível patrocinadora da escuderia em 2009, poderia ajudar no processo. Já na Renault a briga é mais acirrada. Mesmo com apenas um ano de Fórmula 1, Nelsinho Piquet tem a Oi como seu principal apoio nacional, enquanto a ING usa sua imagem como patrocinadora oficial da própria escuderia. Lucas di Grassi (foto), piloto de teste dos franceses, também conta com a seguradora, mas acrescenta ainda têxtil Quiksilver e a seguradora espanhola Mutua Madrileña ao seu rol de patrocinadores. A única certeza entre os brasileiros é mesmo Felipe Massa, da Ferrari, que briga pelo titulo desta temporada com o inglês Lewis Hamilton.

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