Pequim gasta US$ 13 mi com relíquias

Faltando pouco mais de 200 dias para o início dos Jogos Olímpicos, a cidade de Pequim se prepara para receber os milhares de turistas que desembarcarão no local para assistir ao principal evento esportivo do ano. O fluxo de estrangeiros suscitou nas autoridades chinesas a preocupação com o patrimônio cultural da capital do país. Desde que Pequim foi escolhida a sede da competição, em 2001, foram investidos US$ 13 milhões (R$ 23 milhões) na restauração de relíquias e pontos turísticos, mesmo valor gasto nos 110 anos anteriores à definição do Comitê Olímpico Internacional (COI). O programa de restauração cobriu locais renomados como a torre budista do Palácio de Verão, a Sala da Oração pelas Boas Colheitas no Templo do Céu, as tumbas Ming, e mais de 140 parques imperiais, edifícios religiosos, residências de celebridades e muros da cidade. Uma das principais reformas aconteceu no eixo central de Pequim, que possui 7,8 quilômetros de extensão. O tradicional portão de Yongdingmen, derrubado em 1957, deu lugar a um novo portal construído para rejuvenescer a região. Em junho, dois meses antes dos Jogos, o recondicionamento da linha central da Cidade Proibida, localizada no centro da antiga cidade de Pequim, será finalizado. Para proteger os locais históricos, mais de 14 mil casas de ser realojadas para criar condições favoráveis para a renovação desses monumentos. Aproximadamente 800 organizações ajudaram nas obras. No total, Pequim possui cerca de 3,5 mil relíquias culturais, incluindo seis que fazem parte do patrimônio mundial da Unesco. Sob a proteção do Estado estão 98 monumentos; os municípios são responsáveis por outros 224 centros históricos.

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