A Fórmula 1 passa por altos e baixos nesta temporada. A categoria tem que conviver com crises de escuderia e até de moralidade do principal mandatário dos esportes automobilísticos. Agora, a possível greve entre os pilotos ameaça a realização do próximo Grande Prêmio da Inglaterra, daqui a 16 dias. O motivo da paralisação seria o aumento do preço da superlicença, obrigatória para a disputa da F-1. Até o ano passado, o valor cobrado era de cerca de 1,7 mil euros (R$ 4,2 mil) e mais 447 (R$ 1,2 mil) euros por cada ponto conquistado no campeonato da temporada anterior. A partir de agora, cada piloto tem de pagar dez mil euros (R$ 25,1 mil) mais dois mil euros (R$ 5 mil) por ponto conquistado. Esse acréscimo foi feito pelo Conselho Mundial de Automobilismo da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Com o aumento, a superlicença de Kimi Raikkonen, campeão da última temporada, sairia R$ 580 mil, 352% mais cara do que a do ano de 2007. Segundo a revista alemã ?Auto Motor und Sport?, a Associação de Pilotos de Fórmula 1 (GPDA, na sigla em inglês) exige uma reunião urgente com Max Mosley, mandatário da FIA, até o GP de Silverstone. Se o dirigente não concordar com as mudanças propostas, os pilotos poderão realizar a greve durante a etapa na Inglaterra. O presidente da FIA, porém, já concordou em se reunir com os pilotos para discutir o preço das superlicenças.
Pilotos da F-1 ameaçam greve
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