Alijado da candidatura de Porto Alegre para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, o Grêmio apostava no sucesso das obras de sua nova arena para convencer o comitê organizador local a mudar de ideia. Uma disputa política no clube tricolor, porém, pode dificultar esses planos. O centro da briga é Paulo Odone, ex-presidente do Grêmio. Ele foi um dos principais responsáveis pelo acordo entre o clube e a OAS, que será responsável pela construção da nova arena, e esperava liderar a empresa que o time criaria para cuidar desse assunto. Contudo, o conselho deliberativo teve visão diferente. Na reunião dos conselheiros tricolores, Adalberto Preis foi escolhido para presidir a Grêmio Empreendimentos, empresa que vai gerenciar a construção e a administração do estádio. A decisão revoltou Odone, que colocou em xeque até a sequência da obra. ?Mandei um ofício ao Duda. Fui curto e seco. Disse que nada disso tem coerência com o que eu vinha tratando com ele. Afirmei que não participaria de uma entidade que inexiste. Espero que ele assegure a concretização da arena?, disse Odone ao jornal Zero Hora. Para o ex-presidente, a divisão do clube nos bastidores pode até ameaçar o projeto de um novo estádio: ?Estou mais preocupado agora. As pessoas falam comigo e me colocam esse receio. A ideia era fazer algo do Grêmio como um todo, sem politizar. A arena é algo maior. É o nosso futuro?.
Política cria briga sobre arena do Grêmio
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