Todo o projeto do Palmeiras de uso da marca Ferrari no jogo do próximo dia 29, contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, está cancelado. O clube ouviu, na última terça-feira, um “não” da escuderia italiana, que recusou a proposta de uma ação conjunta às vésperas do GP Brasil de Fórmula 1 por pressão da Puma, sua fornecedora de material esportivo, que não gostou de ver o logo da montadora em camisas da rival Adidas.
O imbróglio deve ser esclarecido oficialmente em breve, quando a Fiat divulgará uma nota sobre o caso, explicando o porquê da recusa da Ferrari. Segundo a Máquina do Esporte apurou, existia a possibilidade de o acordo acontecer sem a entrada da marca na camisa, mas a divulgação de modelos prévios na imprensa melou o negócio.
O vazamento da camisa aconteceu no início de outubro, na revista “Veja”. Mesmo antes disso, a direção do Palmeiras já falava do projeto de ter a Ferrari na camisa palmeirense no jogo contra o Goiás. Além do “patrocínio”, o clube do Palestra Itália também esperava organizar um jogo com a presença de nomes importantes da escuderia, como, por exemplo, o heptacampeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, que hoje é diretor da montadora.
A pressão da Puma, porém, assustou a Ferrari, que tem um contrato de cerca de 60 milhões de euros com a fabricante alemã. Quando tomou conhecimento dos acontecimentos no Brasil, a empresa chegou a fazer uma retificação à escuderia, que decidiu não aumentar o atrito.